segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sobre a (in)visibilidade lésbica


O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, 29 de agosto, foi instituído no ano de 1996 quando ocorreu o I Seminário Nacional de Lésbicas que reuniu mais de cem mulheres lésbicas. É inegável a importância desta data para o movimento LGBT brasileiro.


A mulher lésbica é duplamente oprimida e explorada
Além do problema da homofobia, ela também sofre com o machismo. A realidade é que as lésbicas são praticamente invisíveis tanto no movimento quanto na sociedade, o que torna igualmente invisível a violência que sofrem. Até hoje, apesar das lutas por direitos, as lésbicas não conseguiram incorporar suas reivindicações específicas nem no movimento feminista nem no movimento gay. Por isso, essa data deve ser incorporada pelo calendário de todos os lutadores que combatem a opressão e o preconceito.

Ser lésbica não é fácil e significa enfrentar problemas em todas as esferas da vida: social, pessoal, profissional e até mesmo política. Muitas vezes, a discriminação atinge graus ainda mais violentos como estupros e violência sexual. Diante de tudo isso, afirmamos que a única saída possível é a organização e a luta. Só com a unificação das bandeiras de todos os oprimidos e explorados é que conseguiremos a transformação concreta da sociedade.

GT de Combate às Opressões da Anel:
Contra a homofobia, o machismo e o racismo!
Combater a opressão e lutar pela liberdade de expressão sexual é lutar pela construção de uma verdadeira sociedade emancipada, é lutar pelo socialismo. A ANEL combate a homofobia para construir um mundo onde os preconceitos, as discriminações, a exploração dos homens e mulheres pela burguesia e pelo sistema não existam mais.

Aqui no Ceará a ANEL encaminhou em sua II Assembléia Estadual da ANEL um GT de Opressões, que engloba as três esferas da opressão – machismo, racismo e homofobia. Tal GT busca somar esforços na direção revolucionária do combate às opressões, por não compreender esse mote como algo secundário. Queremos mostrar que o fortalecimento de um Movimento Estudantil combativo, independente e que lute pelo direito dos estudantes é que possui as ferramentas para construir uma nova universidade e uma nova forma de sociedade.

O GT de Combate às Opressões da Anel-CE convida:

Roda de conversa sobre opressão aos LGBT
e a (in)visibilidade lésbica

>Bosque Moreira Campos (Bosque da Letras) – UFC (CH1)
>Quinta-feira (09/09) 17:30

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