Diante do potencial do Espaço Nacional de Unidade de Ação (22/03), os governos tremeram e pressionaram a Escola de Samba Mancha Verde, onde seria realizado o encontro, que acabou cancelando o espaço dias antes. Mas isso não foi o suficiente para cessar a vontade e disposição de transformar o país que moveu jovens e trabalhadores de todos os estados para esse encontro. O Espaço aconteceu no Sindicato dos Metroviários de São Paulo e foi construído por movimentos populares, operários, estudantis, camponeses, sindicais, quilombolas, de combate ao machismo, racismo, homofobia entre muitos outros. Uma das presenças marcantes no Encontro foi a dos Garis do Rio de Janeiro (COMLURB), que recentemente travaram uma luta histórica contra a prefeitura. Os Garis do RJ afirmam que vão seguir a luta em unidade com os estudantes e trabalhadores enquanto for preciso.
No terceiro dia (23/03) aconteceu o Encontro Nacional de Negros e Negras da CSP Conlutas, que reuniu cerca de 1.500 pessoas. A discussão girou em torno da criminalização que os negros e as periferias sofrem no Brasil, com o racismo dos governos e da polícia militar.Ao todo, os três dias reuniram cerca de 3.500 ativistas do Norte ao Sul do Brasil, contando com a presença de lutadores da África do Sul que viveram na pele a contradição de um Governo Federal que investiu mais na FIFA do que na Educação. Em três dias de organização, uma coisa ficou bastante clara: NA COPA VAI TER LUTA, e não recuaremos diante da repressão policial e das farsas dos governos!
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