segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Saiba mais sobre a 3° Assembleia Nacional da ANEL!

Em post anterior, colocamos as resoluções da 3ª Assembleia Nacional da Anel (ver AQUI).
Abaixo vão um relato de como foi o espaço.

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Assembléia Nacional da ANEL organiza lutas e convoca o 1º Congresso da entidade!

No dia 28 de Agosto, a ANEL realizou sua terceira Assembléia Nacional, na Unifesp, na cidade de São Paulo. Com a presença de cerca de 400 estudantes, de 14 estados do país, a ANEL passa por mais um episódio de sua consolidação como uma alternativa de organização do movimento estudantil brasileiro.

A abertura da Assembléia contou com a presença do MST, do ANDES, da CSP Conlutas, do MTST e do professor Zago, ex-diretor do ANDES - SN. O MST falou da importância de construir o Plebiscito pelo limite da propriedade da terra nas escolas e universidades brasileiras, o ANDES saudou a Assembleia e denunciou os novos decretos do governo federal que abrem caminho para o capital privado no interior das universidades públicas. O MTST apresentou a organização de sua Jornada e chamou os estudantes a estarem presentes nas ações que vão ocorrer em vários estados do país. A CSP Conlutas expressou, junto ao MST e MTST, a aliança entre trabalhadores e estudantes e orientou a construção de um calendário conjunto entre a CSP Conlutas, o MTST, o ANDES e a ANEL. O professor Zago subsidiou os debates que fizemos sobre as eleições, partindo de denunciar a falsa polarização instalada no país entre os projetos de Dilma e Serra e mostrando a semelhança entre ambos os programas. Além disso, estudantes da UNESP de Marilia fizeram uma saudação na mesa de abertura expressando uma importante luta estudantil que barrou a terceirização no Restaurante Universitário, e prestou solidariedade aos trabalhadores da USP e das Estaduais Paulistas, em greve naquele período.

Os grupos de discussão trataram de discutir a organização das iniciativas como o Plebiscito pelo limite da propriedade da terra, a Jornada de lutas do MTST, a luta em defesa da qualidade do ensino, uma campanha contra a repressão aos lutadores em todo o país, bem como uma declaração política sobre o processo eleitoral que toma conta dos debates em todo o país. Os grupos também debateram iniciativas de organização do 1° Congresso da ANEL.

O GD de opressões se consolidou como uma atividade em referência ao dia da visibilidade lésbica, contando com a presença de Marília Costa do setorial GLBT da CSP Conlutas, com uma excelente apresentação sobre a história do dia da visibilidade lésbica e as perspectivas de luta, como a participação no ENUDS (Encontro Nacional Univesitário de Diversidade Sexual).

Ao voltar para o plenário, antes de iniciarmos a plenária final, tivemos um informe de Clara Saraiva, do DCE UFRJ e da Comissão Organizadora do 1° Congresso da ANEL. O informe tratou de mostrar o processo de fortalecimento da ANEL desde sua fundação e as tarefas que o 1° Congresso da entidade vai cumprir na organização das lutas e na consolidação de nossa entidade.

A plenária final tratou de definir as principais tarefas da ANEL neste segundo semestre, assim como a convocatória do 1° Congresso da ANEL. Saímos da Assembléia com tarefas definidas logo para o início da semana posterior à Assembléia: discutir e colher muitos votos nas escolas e universidades do país para o Plebiscito do limite da propriedade da terra. Entre os dias 20 e 23 de setembro, organizar a participação das/dos estudantes nas ações organizadas pela Frente de Resistência Urbana.

Outras definições foram seguir a campanha em defesa da qualidade do ensino, denunciando os novos decretos do governo e dando visibilidade a luta nas universidades pagas pela redução das mensalidades assim como pela anistia da dívida das/dos estudantes inadimplentes como forma de apontar a necessidade da estatização das universidades pagas; divulgar nossa declaração política sobre as eleições, denunciando a falsa polarização e a democracia dos ricos. Também definimos a construção de iniciativas unitárias, com todo o espectro de lutadores que seguem na oposição de esquerda ao governo Lula, por isso, estaremos no Seminário de Educação e reorganização que vai ocorrer em Uberlânida, construído entre ANEL e setores da oposição de esquerda da UNE. Votamos também impulsionar uma campanha contra a repressão aos lutadores em todo o país e a ANEL estará presente em todas essas iniciativas, como o Ato-debate que acontecerá na USP no dia 30 do mês de setembro.

A ANEL também debateu temas internacionais seguindo a campanha pela saída imediata das tropas no Haiti, exigindo a retirada da 4ª frota na Costa Rica e lutando pelo fim do embargo econômico a Cuba. Além disso, a ANEL construirá atos de solidariedade a Greve Geral na Espanha e em outros países da Europa no dia 29 de setembro.

Na luta contra as opressões definimos uma importante campanha contra a violência a mulher e o machismo, além de votar a partivcipação nas iniciativas no dia latino americano pela legalização do aborto( 28 de setembro). A ANEL também organizou sua participação pela primeira vez no ENUDS que acontecerá em Campinas em Outubro.

A globalidade desses debates e ações devem ser sintetizadas e articuladas do processo de construção do 1° Congresso da ANEL, a ocorrer em 2011.

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