sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
A juventude quer gritar: CHEGA DE SUFOCO!
Natália Guerra
Você se levanta cedo, o sol vai entrando pela janela, até tomar todo o seu quarto com aquela claridade que incomoda avisando que mais um dia começou. Você levanta, toma um banho, come algo rápido que dê para aguentar até a hora do almoço e sai para o trabalho.
Chega na parada e lá está aquele absurdo de gente que vai pegar o mesmo ônibus que você! Mas aí você pensa: “bom, pelo menos eu não tenho que ir para o terminal enfrentar aquele caos. Vou ficar espremido aqui só alguns minutos”. No fim do dia, a volta para a casa angustia só de imaginar a mesma cena caótica que foi enfrentar durante a manhã aquele horário de pico em que milhares de estudantes e trabalhadores estão saindo para suas obrigações.
Nesse momento parece que tudo incomoda, tudo está ruim, mas tem um jeito: esperar. Esperar que as 18 horas passem para conseguir pegar um ônibus em que dê para chegar em casa podendo respirar com os dois pulmões. Esperar uma hora. É mais uma hora do dia que vai ser perdida e mais uma vez porque o transporte público não funciona. Aliás, o transporte, a saúde, a educação...
Mas a culpa é do bombeiro, que sai para uma operação e não consegue apagar o fogo direito; do professor, que é preguiçoso e não quer dar aula; dos médicos, que nunca chegam no horário para atender os pacientes nos hospitais; dos operários, que demoram uma eternidade para concluir uma obra; e principalmente dos motoristas de ônibus, que levam muito tempo para chegar no ponto de ônibus. Por isso só tem ônibus entupido de gente, por isso você só chega atrasado ao emprego e à faculdade.
E é isso mesmo que o capitalismo quer e faz com que você pense: que nada que é público presta e que a culpa é toda e somente do trabalhador. O trabalhador que tem uma carga horária de 8 horas e ganha um salário mínimo. O trabalhador que hoje, quando faz greve porque não aguenta mais as condições que estão postas, é vagabundo.
Será mesmo que um trabalhador que passa quase um dia inteiro trabalhando, que ganha uma miséria para sustentar uma família e quase não tem lazer é mesmo um vagabundo? Enquanto esse vagabundo degrada cada vez mais sua saúde pela exploração do trabalho imposta pelo patrão, este por sua vez ganha pelo menos 20 vezes mais que ele, sem fazer nada, apenas porque detêm os meios de produção do trabalho.
Os rodoviários não produzem produtos que vão dar lucros diretos, como o operário que constroi um prédio ou produz um produto em uma fábrica, mas ele transporta esse trabalhador e com isso distribui os trabalhadores na sociedade. O rodoviário é quem acorda antes do trabalhador para distribuir a produção (levar o operário, o prefessor, o estudante), e por isso é extremamente explorado.
Com um reajuste de apenas 6,3% proposto pelo Sindionibus, unanima e enfurecidamente a categoria decreta greve. E o lugar da juventude é ao lado desses trabalhadores, lutando todos os dias contra a exploração e opressão dos patrões e fazendo a sociedade entender que os trabalhadores são os aliados e os tubarões que devoram toda força de trabalhado que aparece em sua frente. São os verdadeiros inimigos, junto com esse governo que os apoia e isenta de diversas taxas, sem garantir nenhum aumento para a categoria, nem melhorias no transporte público, em um estado onde pagamos a passagem mais cara do país.
O papel da juventude, dos estudantes e da ANEL é pautar, agregar na luta, se indignar junto com a classe trabalhadora, ir de encontro - nas ruas, nas universidades, na cara dos patrões, gritar: CHEGA DE SUFOCO!
Estado de greve:
- Decretada em 28 de julho de 2011;
- Previsão para começar: terça-feira, 2 de agosto;
- Apenas 30% dos ônibus circularão nesse período.
Principais reivindicações:
- Reajuste de 9,9%;
- Cesta básica de R$ 65,00;
- Vale alimentação de R$ 7,00.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Oficina de cartazes
domingo, 24 de julho de 2011
ANEL dá apoio total a greve dos servidores da UFC
Para onde está indo o dinheiro da educação?
Em pouco mais de 1 minuto, Amanda Gurgel dá mais uma aula para todos nós.
Plano Nacional da (Des)Educação
Ainda no governo de FHC, o Brasil alegou não ter capital para investir em alguns setores sociais, como a educação. Logo, recorreu ao Banco Mundial e, dessa forma, além de aumentar a dívida externa do país, implantou no país os projetos educacionais propostos pelo Banco Mundial.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Plenária da Anel esta quinta (21/07)
ANEL saúda o 56º CONAD e o ANDES-SN!
sábado, 16 de julho de 2011
Anel presente no Chile!
>Juventude chilena luta e beija em defesa da Educação Pública!
Aqui: http://www.anelonline.org/?p=2226
>La educación chilena no se viende: se defiende! (1° Relato da Anel no Chile)
Aqui: http://www.anelonline.org/?p=2300
>ANEL en Chile: “El Maremoto Estudiantil”
E aqui: http://www.anelonline.org/?p=2314
>Fotos da Anel no Chile:
https://picasaweb.google.com/anelonline/ANELNoChile
terça-feira, 12 de julho de 2011
Anel-CE construindo a Campanha "Chega de Sufoco!"
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Relatoria da Plenária de Balanço do 1º Congresso Nacional da Anel
-Participar das atividades da greve: quinta e sexta de manhã vão 'Iguatu' e Danielle.
sábado, 9 de julho de 2011
Carta à Injustiça Social
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"NÃO SOU CAPACHO DO governo federal, SOU ESTUDANTE LIVRE DA ASSEMBLEIA NACIONAL" |
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Confira as resoluções aprovadas no 1° Congresso Nacional da Anel!
Por que aplicar já 10% do PIB nacional na Educação Pública?

Uma missionária Homofóbica: Myrian Rios.

Com seus melhores trejeitos de atriz e em sua pior performance, a nada nobre deputada, “missionária católica” e divorciada, Myrian Rios, declarou na plenária que não poder discriminar homossexuais é “abrir uma porta para a pedofilia”.
Não podemos sucumbir a uma sociedade machista racista heteronormativa.
*Estudante de Letras na UFC e Constrói a ANEL - CE.
terça-feira, 5 de julho de 2011
1º Congresso da ANEL: O Novo Pediu Passagem!

Plenária de Balanço do 1° Congresso Nacional da Anel!

Depois de venda de rifas, pedágios, livro de ouro e paitrocínios...
Depois de horas dentro de um ônibus (pra quem pode ir/pra quem foi de busão)...
Depois de espaço de educação; espaço internacional; gd's de combate às opressões, de concepção de entidade...
Depois de plenária final, com uma série de deliberações, como a luta contra o PNE e a realização de um plebiscito por 10% do PIB pra educação...
Enfim, depois de muito esforço e discussões -que culminaram com a ida de uma delegação do Ceará ao 1º Congresso Nacional da Anel- voltamos e é hora de fazer balanço e, claro, além disso, apontar perspectivas para nossas ações!
Estão, portanto, todos e todas (inclusive aqueles que não foram ao Rio!) convidados para este espaço!
4 em cada 10 mulheres já foram agredidas

Quatro em cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica. O número consta do Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo federal e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O anuário reúne dados referentes à situação das mulheres no País. Os números sobre a violência doméstica, por exemplo, são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com as informações da Pnad, 43,1% das mulheres já foram vítimas de violência em sua própria residência. Entre os homens, esse percentual é de 12,3%.
Ainda segundo os números da Pnad de 2009 incluídos no anuário, de todas as mulheres agredidas no País, dentro e fora de casa, 25,9% foram vítimas de seus cônjuges ou ex-cônjuges.
Dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres apontam ainda que o número de atendimentos feitos pela Central de Atendimento à Mulher Ligue 180 cresceu 16 vezes de 2006 para 2010. Em 2006, foram feitos 46 mil atendimentos. Já no ano passado, foram 734 mil. Desse total, 108 mil atendimentos foram denúncias de crimes contra a mulher. Mais da metade desses crimes eram casos de violência.
Mercado de trabalho
O anuário informa ainda que a falta de creches é um dos maiores entraves para que as mulheres aumentem sua participação no mercado de trabalho.
Segundo o estudo, em 2009, 58,8% das mulheres com mais de 16 anos, que fazem parte da população economicamente ativa (PEA) do Brasil, tinham um trabalho. Já entre os homens com mais de 16 anos, esse percentual chegava a 81,5%.
A diferença, segundo a pesquisa, deve-se, em parte, à deficiência da infraestrutura dedicada à mulher. As creches, por exemplo, atendiam só 18,4% das crianças até 3 anos de idade em 2009.
"A carência dessa política pública (creches) é um impeditivo para que a mulher tenha sua independência econômica que o trabalho propicia", afirmou o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, durante a apresentação do anuário.
O levantamento é uma compilação de dados de várias pesquisas feitas sobre as condições de vida das mulheres brasileiras. Da publicação, constam estatísticas sobre oito temas. Entre eles, saúde, educação, violência, política e trabalho.
Lúcio disse que, em todas as áreas, existe diferença entre a situação de homens e mulheres. "As mulheres são maioria em número, mas são minoria no aspecto sociológico", analisou, lembrando que a população feminina representa mais da metade do total de habitantes do Brasil, mas, tem qualidade de vida inferior a dos homens.
De acordo com o anuário, as mulheres estudam um ano a mais que os homens. Entretanto, recebem salários que representam só 56% do que ganham os trabalhadores do sexo masculino.
sábado, 2 de julho de 2011
Moção de apoio à greve dos servidores da UFC

De volta do vitorioso 1˚ Congresso da Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL), ocorrido entre os dias 23 e 26 de junho, no Rio de Janeiro, e que contou com a presença de cerca de 1.700 estudantes, viemos, agora mais fortalecidos, declarar apoio à greve dos servidores da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Tendo como um dos eixos principais a educação, no Rio nossas discussões se voltaram para a importância de compreender nossa realidade atual, em que cada vez mais se fortalece a greve dos servidores das universidades federais, que se dá pelo Brasil como um todo, numa justa luta por melhores condições de trabalho, melhores salários e contra a precarização/terceirização.
Assim como os servidores da UFC, exigimos uma educação pública e de qualidade. Reivindicamos, do governo Dilma, portanto, 10% do PIB para a educação já. Não para daqui a 10 anos, nem apenas 7% dele, como diz o novo Plano Nacional de Educação. Queremos e podemos ter 10% do PIB agora!
Acreditamos que nós, estudantes e militantes da ANEL, também somos operários da construção civil, professores, bombeiros, assim como somos todos servidores federais!
Fortalecer a luta em defesa da educação pública! Contra o PNE da Dilma, 10% do PIB pra educação já!
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Recordar é viver!
Mais de 1 milhão de cearenses são analfabetos

Cordel da Anel, por Nando Poeta.
"Aqui, nas praças e no mundo
O novo pede passagem.
E nesse time de luta
Só joga quem tem coragem.
A UNE já é entulho
É essa nossa mensagem.
É preciso o movimento
Fortalecer a ANEL.
Para que as nossas lutas
Não fique só no papel!"
O texto todo do cordel está aqui: http://tributoaocordel.blogspot.com/2011/06/cordel-da-anel.html