O motivo fundamental que fez a juventude argentina sair às ruas e radicalizar a luta com as ocupações foi a terrível condição física dos prédios públicos que abrigam as escolas secundaristas e os prédios da Universidade de Buenos Aires (UBA).
A luta se enfrenta diretamente com o governo de Cristina Kischner que apesar das propagandas - em cada obra pública, há uma grande placa com o nome da presidenta e um símbolo de seu governo dizendo "Argentina para Todos" - é a grande responsável por essa situação, mantendo o investimento em educação completamente escasso.
Cristina Kischner também é responsável pela manutencao da LES (Lei da Educacao Superior), que foi sancionada pelo governo Menem, em 1995. Segundo esta lei, o investimento nas Universidades se darao com base na produtividade da mesma e quem avaliaria esta produtividade seria uma comissaum composta por representantes do governo. A Lei também permite que haja convênios entre as universidades e instituicoes privadas interessadas no desenvolvimento de determinadas pesquisas.
Além das diversas iniciativas de solidariedade, a ANEL está acompanhando de perto essa grande luta. Camila Lisboa, estudante de Ciências Sociais da Unicamp e membro da Comissão Executiva Nacional da ANEL está na Argentina e conta diariamente passo a passo dessa grande mobilização!
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