No contexto da crise econômica mundial, que volta a mostrar seus reflexos no continente europeu, o governo Zapatero implementa sua reforma trabalhista, com o intuito de flexibilizar direitos e favorecer a demissão em massa por parte das grandes empresas. Como resultado desse tipo de política, já são mais de 4,5 milhões de desempregados, o que torna aquele país um recordista nos índices de desemprego.
Frente à crise, os governos de todo o mundo apontam a mesma saída: ataque a direitos, salários e empregos dos trabalhadores, sempre em favor dos lucros das empresas. A resistência que temos visto por parte dos trabalhadores gregos, franceses e também no Estado Espanhol é o caminho que pode pavimentar uma verdadeira luta do conjunto dos povos da Europa e de todo mundo e impor uma saída para a crise sob a ótica da classe trabalhadora e da juventude.
No Brasil e no continente latino-americano, desejamos ardentemente que a greve geral de 29 de setembro encoraje a classe operária a seguir o caminho da resistência aos ataques da crise e demais ameaças imperialistas, como a IV Frota em nossa costa e a militarização crescente na América Central.
Nesse sentido, a ANEL convida os estudantes brasileiros a apoiarem as jornadas de 29 de setembro em Espanha, somando-se, por uma Europa dos trabalhadores e dos povos, aos que exigem de Zapatero:
· Redução da jornada de trabalho, sem redução de salários!
· Plano de obras públicas para gerar empregos!
· Garantia de seguro desemprego para todos, até que sejam recolocados!
· Nacionalização do sistema financeiro e das grandes empresas
· Taxação das grandes fortunas a ser revertida em saúde, educação e demais serviços públicos!
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