Em debate, a necessidade de atualizar as elaborações dos setores combativos do movimento estudantil acerca dos projetos educacionais em curso no país e, sobretudo, atualizar as propostas e reivindicações dos estudantes independentes perante o governo. Partindo dessa tarefa, o Seminário também pautou os desafios e perspectivas do movimento estudantil para o próximo período.
A ANEL compartilhou suas análises e experiências extraídas da luta dos estudantes durante 8 anos de governo Lula, ao mesmo tempo em que pôde entrar em contato com outras elaborações de um amplo espectro de lutadores presentes.
No que tange a luta do movimento, o Seminário Nacional foi uma grande vitória. A ANEL, além de apresentar suas elaborações sobre a reorganização do movimento estudantil e da falência da UNE, colocou em pauta a necessidade da unidade real da esquerda, a serviço do combate ideológico em uma conjuntura de fortalecimento do governo. Segundo Camila Lisboa, da Comissão Executiva Nacional da ANEL, “vivemos uma situação política que exige dos lutadores um compromisso sincero pela unidade, com paciência e sem artificialidades, mas com passos concretos pela unidade na luta. A Jornada da Unidade é nossa contribuição nesse sentido”.
Assim, o Seminário de Uberlândia aprovou um calendário de lutas, em que a ANEL, DCE’s, Executivas de Curso e coletivos estudantis pretendem se apresentar de maneira unitária nos próximos desafios do movimento estudantil. Durante o mês de outubro, diversos estados do país contarão com Assembléias da ANEL, que devem, em conjunto com suas respectivas Comissões Executivas, organizar a entidade para a construção da Jornada da Unidade.
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