terça-feira, 30 de outubro de 2012

Inscrições abertas!

Estamos muito perto. A menos de uma semana da IV Assembleia Estadual da ANEL Ceará que acontecerá nesta sexta e sábado, dias 2 e 3 de novembro no Sindicato dos Trabalhadores em Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF).

Durante esses dois dias discutiremos centralmente o balanço da greve das federais, cotas e o genocídio dos índios Guaranis Kaiowás, além de pautas específicas no que diz respeito a construção da entidade.

A participação de todos os lutadores e lutadoras que compõem o Movimento Estudantil do Ceará é essencial neste momento, portanto já era chegada a hora. As inscrições estão abertas e seguem até o dia da Assembleia.

Pedágio da ANEL no dia 23 de novembro, terça-feira.
Será cobrada uma taxa simbólica no valor de R$ 5,00 pela compreensão que temos que é necessário existir políticas financeiras que garantam a nossa independência política, já que não recebemos dinheiro de governos nem empresários, mas apenas dos trabalhadores e dos estudantes.

Sua inscrição pode ser feita com qualquer estudante que está construindo a IV Assembleia Estadual.

Segue alguns contatos por campi:

Benfica:
- Comunicação Social: Natália Guerra (85639617), Diego Ribeiro (97769166)
- Cinema: Gustavo Mineiro (97238165)
- Letras: Roberta (86565466)
- Economia: Eduarda (81463444)

Pici:
- Agronomia: Coulbert (91966760)
- Gastronomi: Pâmela (87939546)
- Economia Doméstica: Natália Lídia (87266628)

Porangabussu
- Medicina: Camilla Moura: (81615388), Max (87979195)

Unifor:
- Ramó (86340671)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Vem construir a IV Assembleia Estadual da ANEL



Nos próximos dias 2 e 3 de novembro acontecerá na cidade de Fortaleza a IV Assembleia Estadual da ANEL, sendo assim, convidamos todos os estudantes que se identificam com a entidade e entendem a importância que a cada dia que passa se torna urgente de construir uma alternativa a União Nacional dos Estudantes (UNE) a se somarem a nós.

Para isso, amanhã, dia 23, terça-feira estaremos construindo um pedágio às 17 horas na Avenida da Universidade com Treze de Maio, que terá como objetivo arrecadar dinheiro para a construção da Assembleia Estadual, pois acreditamos que é necessário construir uma alternativa independente financeira e politicamente dos governos e empresas, diferentes do que faz a velha UNE.

Em seguida, por volta das 19 horas puxaremos uma primeira reunião de construção da Assembleia, onde discutiremos todas as questões referentes a ela, desde sua programação, a estrutura, cultural e etc. Por isso é importante a presença de todas e todos que gritam pela construção de um novo Movimento Estudantil.

Ato consetido não é ato!

Durante a semana passada tivemos conhecimento, junto a alguns poucos estudantes que têm acesso aos forúns do Pici e Benfica através do Facebook que um “ato”, que até então ninguém sabe como se deu a construção, teria acontecido no Restaurante Universitário (R.U) do Campus do Pici.

Assim como os demais estudantes da Universidade Federal do Ceará – além dos que estavam presentes no R.U - só ficamos sabendo da existência do ato, depois que ele aconteceu e de ter sido “vitorioso”, apesar da quantidade pequena de pessoas que se propuseram a compor o tal “ato”.

Para nós, que construímos o Movimento Estudantil no cotidiano e militamos para além dele, nos questionamos como um ato sem preparação previa, sem consultar o conjunto dos estudantes, sem elaborações e discussões profundas e sobretudo, sem aglutinar um bom número de lutadores, conseguiu, mesmo com poucas pessoas ser tão eficiente? Tão eficiente ao ponto da universidade chegar a ser permissiva diante da situação que se instaurou?

Queremos, através do relato da estudante Karinne Góis, da Enegnharia Civil que presenciou o momento do “ato”, abrir questionamentos e uma discussão sincera com os estudantes sobre as consequências disso. Queremos lembrar a atual gestão do Diretório Central dos Estudantes, “DCE de Verdade”, que ato consentido, não é ato, e lutas sem serem construídas no conjunto do Movimento Estudantil e sem a presença dos lutadores que o compõe, é no mínimo questionável.

Para entender melhor, uma história semelhante na UFMG: https://www.facebook.com/pulaoufmg?fref=ts

Imagem postada no Facebook fazendo referência as lutas por  assistência estudantil e contra o aumento do valor do bandejão na UFMG.






Sobre o ATO no RU hoje. O que eu vi

Karinne Góis,
Estudante de Engenharia Civil
.

Quando cheguei no RU, vi cartazes, achei massa. Legal, alguém tomou iniciativa de denunciar os absurdos que estavam acontecendo.

Fui pra fila e chegou uma mulher com adesivo do Roberto Cláudio no peito dizendo que "a gente não iria pagar nada, que a comida era de graça e tal porque estava faltando feijão", enfim.. os problemas que estão corriqueiros no RU nos ultimos tempos.

Aí olhei pra catraca, as pessoas passando do lado, por baixo ou pulando. E lá estava um cartaz "DCE de Verdade presente" Olhei ao redor... nada de muitos estudantes fazendo volume(para dar força ao Ato), alías poucos estudantes fazendo a mobilização, uns 3 apenas, e depois chegaram mais uns 2 ou 3.. um total de 5 ou 6(ou seja, quantidade facil facil de ser impedida de continuar o ato).

A mulher do controle da catraca não estava lá, não havia NENHUM segurança, e até a cabine para recarga do cartão tinha apenas 1 menino dentro. Todos com cara de "dia normal de trabalho" e não abismados com a ousadia dos estudantes que promoviam o ato.

Como assim um protesto desses, onde os estudantes tomam o controle das catracas.. né? E a administração fica calada? Não fala nada? A segurança some? E até os meninos que recarregam os cartões tiram folga?

Eu como estudante e gostaria de perguntar ao DCE como se deu o processo desse protesto. Como ele começou, e principalmente, qual foi a da Administração da UFC para ficar completamente inerte a isso. Eles não se dirigiram à vocês? Eles deixaram e pronto? Foi o que me pareceu, vocês estavam no lugar da menina que controla a passagem na catraca, deixando os estudantes passarem sem pagar e pronto. Bem simples.

Porque eu nunca vi ser tão fácil protestar de uma maneira que atinja financeiramente e moralmente o poder sem nenhuma represália, ou no mínimo uma negociação para cessar o protesto imediatamente.

Se a UFC ficou totalmente inerte, então muito bom, vamos criar o hábito de pular a catraca toda vez que o RU estiver aquele caos? É isso DCE?

E isso pode inclusive se estender para todos os outros absurdos que os estudantes vivem, né?

Adorei ver o DCE que dizia que só negociava na conversa, como muitas vezes os membros do dce se posicionavam aqui no próprio fórum do pici, até como uma crítica à gestão passada.. Afinal, vcs sabem que tomar o controle da catraca é uma afronta e grande à Administração. Claro que sabem. Expliquem para nós porque a mudança de postura e como fizeram.

Mostrem pros estudantes como procederam para que a gente saiba proceder sempre que houver um absurdo desses como a falta de comida.

Aguardo resposta,