quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Estudantes brasileiros em apoio à greve geral na Espanha!


Por ocasião da greve geral convocada para o dia 29 de setembro na Espanha, a Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL) se declara em apoio à mobilização dos trabalhadores de toda a Europa e convoca os estudantes do Brasil a cercarem de solidariedade essa luta.

No contexto da crise econômica mundial, que volta a mostrar seus reflexos no continente europeu, o governo Zapatero implementa sua reforma trabalhista, com o intuito de flexibilizar direitos e favorecer a demissão em massa por parte das grandes empresas. Como resultado desse tipo de política, já são mais de 4,5 milhões de desempregados, o que torna aquele país um recordista nos índices de desemprego.


Frente à crise, os governos de todo o mundo apontam a mesma saída: ataque a direitos, salários e empregos dos trabalhadores, sempre em favor dos lucros das empresas. A resistência que temos visto por parte dos trabalhadores gregos, franceses e também no Estado Espanhol é o caminho que pode pavimentar uma verdadeira luta do conjunto dos povos da Europa e de todo mundo e impor uma saída para a crise sob a ótica da classe trabalhadora e da juventude.


No Brasil e no continente latino-americano, desejamos ardentemente que a greve geral de 29 de setembro encoraje a classe operária a seguir o caminho da resistência aos ataques da crise e demais ameaças imperialistas, como a IV Frota em nossa costa e a militarização crescente na América Central.


Nesse sentido, a ANEL convida os estudantes brasileiros a apoiarem as jornadas de 29 de setembro em Espanha, somando-se, por uma Europa dos trabalhadores e dos povos, aos que exigem de Zapatero:


· Redução da jornada de trabalho, sem redução de salários!

· Plano de obras públicas para gerar empregos!

· Garantia de seguro desemprego para todos, até que sejam recolocados!

· Nacionalização do sistema financeiro e das grandes empresas

· Taxação das grandes fortunas a ser revertida em saúde, educação e demais serviços públicos!

Uece, Urca, Uva: desprezo e abandono do Governo Cid Gomes


Sessões Sindicais das estaduais do CE lançam campanha de mídia

As Seções Sindicais das universidades estaduais do Ceará (UECE, URCA e UVA) lançaram campanha na mídia para dar visibilidade às reivindicações dos professores. Desde domingo (26/9), está sendo veiculada nota no jornal O Povo com as demandas da classe docente.

Os professores pedem regulamentação do PCCV; equiparação salarial entre efetivos e substitutos e realização de concurso público para professores efetivos.

Na segunda-feira, (27/9), outdoors foram afixados em lugares estratégicos de Fortaleza, Juazeiro e Crato. O intuito é ampliar a veiculação para as cidades de Itapipoca, Limoeiro e Iguatu.

Veja AQUI na íntegra a nota que saiu no jornal O Povo.


Quem dera ser um peixe...!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Saiba mais sobre a 3° Assembleia Nacional da ANEL!

Em post anterior, colocamos as resoluções da 3ª Assembleia Nacional da Anel (ver AQUI).
Abaixo vão um relato de como foi o espaço.

--

Assembléia Nacional da ANEL organiza lutas e convoca o 1º Congresso da entidade!

No dia 28 de Agosto, a ANEL realizou sua terceira Assembléia Nacional, na Unifesp, na cidade de São Paulo. Com a presença de cerca de 400 estudantes, de 14 estados do país, a ANEL passa por mais um episódio de sua consolidação como uma alternativa de organização do movimento estudantil brasileiro.

A abertura da Assembléia contou com a presença do MST, do ANDES, da CSP Conlutas, do MTST e do professor Zago, ex-diretor do ANDES - SN. O MST falou da importância de construir o Plebiscito pelo limite da propriedade da terra nas escolas e universidades brasileiras, o ANDES saudou a Assembleia e denunciou os novos decretos do governo federal que abrem caminho para o capital privado no interior das universidades públicas. O MTST apresentou a organização de sua Jornada e chamou os estudantes a estarem presentes nas ações que vão ocorrer em vários estados do país. A CSP Conlutas expressou, junto ao MST e MTST, a aliança entre trabalhadores e estudantes e orientou a construção de um calendário conjunto entre a CSP Conlutas, o MTST, o ANDES e a ANEL. O professor Zago subsidiou os debates que fizemos sobre as eleições, partindo de denunciar a falsa polarização instalada no país entre os projetos de Dilma e Serra e mostrando a semelhança entre ambos os programas. Além disso, estudantes da UNESP de Marilia fizeram uma saudação na mesa de abertura expressando uma importante luta estudantil que barrou a terceirização no Restaurante Universitário, e prestou solidariedade aos trabalhadores da USP e das Estaduais Paulistas, em greve naquele período.

Os grupos de discussão trataram de discutir a organização das iniciativas como o Plebiscito pelo limite da propriedade da terra, a Jornada de lutas do MTST, a luta em defesa da qualidade do ensino, uma campanha contra a repressão aos lutadores em todo o país, bem como uma declaração política sobre o processo eleitoral que toma conta dos debates em todo o país. Os grupos também debateram iniciativas de organização do 1° Congresso da ANEL.

O GD de opressões se consolidou como uma atividade em referência ao dia da visibilidade lésbica, contando com a presença de Marília Costa do setorial GLBT da CSP Conlutas, com uma excelente apresentação sobre a história do dia da visibilidade lésbica e as perspectivas de luta, como a participação no ENUDS (Encontro Nacional Univesitário de Diversidade Sexual).

Ao voltar para o plenário, antes de iniciarmos a plenária final, tivemos um informe de Clara Saraiva, do DCE UFRJ e da Comissão Organizadora do 1° Congresso da ANEL. O informe tratou de mostrar o processo de fortalecimento da ANEL desde sua fundação e as tarefas que o 1° Congresso da entidade vai cumprir na organização das lutas e na consolidação de nossa entidade.

A plenária final tratou de definir as principais tarefas da ANEL neste segundo semestre, assim como a convocatória do 1° Congresso da ANEL. Saímos da Assembléia com tarefas definidas logo para o início da semana posterior à Assembléia: discutir e colher muitos votos nas escolas e universidades do país para o Plebiscito do limite da propriedade da terra. Entre os dias 20 e 23 de setembro, organizar a participação das/dos estudantes nas ações organizadas pela Frente de Resistência Urbana.

Outras definições foram seguir a campanha em defesa da qualidade do ensino, denunciando os novos decretos do governo e dando visibilidade a luta nas universidades pagas pela redução das mensalidades assim como pela anistia da dívida das/dos estudantes inadimplentes como forma de apontar a necessidade da estatização das universidades pagas; divulgar nossa declaração política sobre as eleições, denunciando a falsa polarização e a democracia dos ricos. Também definimos a construção de iniciativas unitárias, com todo o espectro de lutadores que seguem na oposição de esquerda ao governo Lula, por isso, estaremos no Seminário de Educação e reorganização que vai ocorrer em Uberlânida, construído entre ANEL e setores da oposição de esquerda da UNE. Votamos também impulsionar uma campanha contra a repressão aos lutadores em todo o país e a ANEL estará presente em todas essas iniciativas, como o Ato-debate que acontecerá na USP no dia 30 do mês de setembro.

A ANEL também debateu temas internacionais seguindo a campanha pela saída imediata das tropas no Haiti, exigindo a retirada da 4ª frota na Costa Rica e lutando pelo fim do embargo econômico a Cuba. Além disso, a ANEL construirá atos de solidariedade a Greve Geral na Espanha e em outros países da Europa no dia 29 de setembro.

Na luta contra as opressões definimos uma importante campanha contra a violência a mulher e o machismo, além de votar a partivcipação nas iniciativas no dia latino americano pela legalização do aborto( 28 de setembro). A ANEL também organizou sua participação pela primeira vez no ENUDS que acontecerá em Campinas em Outubro.

A globalidade desses debates e ações devem ser sintetizadas e articuladas do processo de construção do 1° Congresso da ANEL, a ocorrer em 2011.

domingo, 26 de setembro de 2010

Contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto!


A mortalidade materna no Brasil é cinco vezes maior do que a Organização Mundial de Saúde considera razoável para países em desenvolvimento e o aborto aparece como a terceira causa de morte de mulheres, ocorrendo, principalmente, entre adolescentes de 15 a 19 anos.

A cada ano, cerca de um milhão de mulheres, ricas e pobres, fazem aborto. Dessas, apenas as ricas estão mais protegidas do perigo para a saúde, porque fazem em clínicas caras. As mulheres pobres estão expostas a graves perigos nas clínicas clandestinas e com a utilização de métodos caseiros.

Essa situação dramática só ocorre porque a prática do aborto é condenada no Brasil. Apenas em dois casos o aborto é legal: se a vida da gestante está em perigo ou se a gravidez resultou de estupro. Em apenas 45 hospitais de nosso país o aborto legal é realizado.

Esta situação torna o aborto um negócio bastante lucrativo no Brasil, e se for legalizado, afetará as clínicas clandestinas, que faturam milhões de dólares. Estima-se que os lucros obtidos com a “indústria dos abortos clandestinos” sejam inferiores apenas aos do narcotráfico. Em vários países o aborto foi legalizado por pressão das lutas dos movimentos feministas.


Pelo fim da criminalização das mulheres:

No Brasil, a direita reacionária junto com setores do PT mantém sua campanha pela criminalização impondo a morte de milhares de mulheres, e o governo Lula nada faz pela legalização do aborto, pois sua prioridade é pagar os juros da dívida externa em detrimento da saúde de trabalhadores e trabalhadoras.

Em 2008, a bancada de parlamentares da Frente Parlamentar em defesa da vida e contra o aborto (PT, PTB, PHS, PSDB, DEM conta com 220 parlamentares) instalou a CPI do aborto, autorizada pelo deputado Arlindo Chináglia do PT. Essa CPI tem servido apenas para criminalizar as mulheres pobres brasileiras que fizeram aborto, transformando-as em criminosas pelo simples fato de interromperem uma gravidez indesejada.

Em 2009, o governo brasileiro assinou acordo com o Vaticano, manifestando intenção de investir em ações contrárias à legalização do aborto, em 2010 retirou do plano nacional de direitos humanos as clausulas que permitiriam abrir a discussão sobre a legalização do aborto em nosso país – atitudes que estão contra as mulheres trabalhadoras.


Uma luta dos homens e mulheres da classe trabalhadora.

O direito a maternidade é um argumento muito utilizado pelos defensores da criminalização. Contudo quem de fato nega o direito a maternidade às mulheres trabalhadoras hoje é o Estado, que não garante as mínimas condições necessárias para as mulheres que querem ter filhos; O Estado não garante emprego, salário igual para trabalho igual, moradia, creches, licença maternidade de no mínimo seis meses obrigatória, assistência médica e educação de qualidade. É esse o mesmo Estado que se coloca no direito de criminalizar as mulheres que optam por interromper a gravidez, de forma hipócrita e cruel.

Em todo país várias prefeituras impedem a distribuição da pílula do dia seguinte com argumentos “morais” e religiosos. Nesse sentido é preciso exigir dos governos que todas as prefeituras garantam a distribuição dos métodos contraceptivos e da pílula do dia seguinte, dando inclusive orientações de como usá-los.

Precisamos exigir do governo Lula e dos governos estaduais e municipais que ampliem o aborto legal para todos os casos, com acesso amplo e público a todos os métodos anticoncepcionais e à educação sexual não sexista. E que ampliem imediatamente o número de hospitais que garantem o procedimento de aborto legal hoje. E, imediatamente o fim da crirminalização das mulheres.

Pelo fim da criminalização das mulheres!

Contraceptivos para não abortar!

Aborto livre e legal para não morrer!


Texto do Movimento Mulheres em Luta, filiado a CSP-Conlutas

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Campanha pela Qualidade de Ensino na UFC


Abaixo vai a proposta inicial de texto que foi produzida com o intuito de dar um pontapé na Campanha aqui pela UFC.
A idéia é que no próximo CEB, a se realizar na terça, avancemos no sentido de apresentar a Campanha para mais gente, pra dai tirarmos ações nos cursos!

--


Quero me formar; Professor efetivo JÁ!

No início deste semestre, os estudantes recém-ingressos no curso de Geografia se depararam com a falta de professores para três disciplinas das cinco que deveriam cursar. No curso de História, a disciplina História Antiga 2, depois de algum tempo sem ser ofertada por falta de professor, passou de disciplina obrigatória para optativa. E continuou sem ser ofertada. No curso de Pedagogia, os estudantes do noturno não têm as mesmas condições de concorrer a projetos de pesquisa que os do diurno, visto que precisariam fazer optativas que só são ofertadas pelo dia (momento em que muitos trabalham). Em vários cursos, disciplinas são ofertadas semestre sim, semestre não.

Infelizmente o problema da falta de professores não se dá só nesses cursos, mas na UFC de um modo geral, fazendo com que muitos estudantes não tenham/concluam seu curso com qualidade. Interligado a esse problema está a contratação de professores substitutos, que trabalham em condições mais precárias que os efetivos, com menores salários, sendo sobrecarregados, “tapando buracos” e não podendo se voltar para pesquisa e extensão.

No VI Congresso de Estudantes da UFC (CEUFC) -que aconteceu no final de agosto e teve a participação de cerca de 800 estudantes- aconteceram diversos espaços de discussão, nos quais se debateu sobre como anda a UFC. Constatou-se que os estudantes vivem uma série de dificuldades, desde questões estruturais, passando pela falta de professores efetivos, até falta de assistência estudantil plena.

Diante disso, deliberou-se:

"O VI CEUFC SE COLOCA FAVORÁRIO À CONSTRUÇÃO, NESTE 2º SEMESTRE, DE UMA CAMPANHA PELA QUALIDADE DE ENSINO, NA QUAL SE CONTEMPLE AS LUTAS NOS CAMPI DA CAPITAL E INTERIOR PELAS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA TERMOS QUALIDADE DE ENSINO, COMO PROFESSORES EFETIVOS E ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL PLENA (EM SEUS DIFERENTES ASPECTOS)."

Com o objetivo de materializar a Campanha e assim potencializar essa luta, lançamos um chamamento amplo aos estudantes para discutir como a falta de professores tem se dado em cada curso e vir reivindicar um ensino de qualidade.

Basta!

Quero me formar; Professor efetivo JÁ!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Seminário Unitário entre a Anel e a Esquerda da UNE!


Durante o Congresso da Classe Trabalhadora (Conclat) - em junho deste ano- aconteceu uma reunião conjunta entre a Anel e a Esquerda da Une, na qual se debateu sobre os desafios que o movimento estudantil tem de enfrentar diante dos ataques do Governo Lula à educação e do papel que hoje a UNE cumpre. Trabalhadores e jovens seguem padecendo com as consequências de políticas neoliberais e, a partir de várias experiências, demonstram sua capacidade de resistir e avançar.

Para avançarmos mais, da plenária foram tiradas pautas a serem tocadas, como assistência estudantil, democracia, expansão com qualidade, passe livre e contra o aumento de mensalidades. Pautas essas a serem construídas com a unidade da esquerda nas universidades através de campanhas e calouradas unificadas, assim como da construção de chapas unitárias para DCE's e a confecção de materiais unitários.

Além disso, deliberou-se pela construção de um Seminário Unitário entre Anel e a Esquerda da UNE, com o objetivo de fazermos avançar a unidade nas lutas e a reorganização do movimento estudantil por todo o Brasil. Sobre ele:

Seminário Unitário entre a Anel e a Esquerda da UNE
de 9 a 11 de outubro
na Universidade Federal de Uberlândia (MG)

--

Com o objetivo de debatermos sobre o Seminário e vermos como o movimento estudantil combativo pode viabilizar a ida de uma delegação do Ceará, ocorrerá reunião NESTA SEGUNDA-FEIRA (27/09), ÀS 18:30, NO CH2 (UFC - Campus do Benfica).

Até lá!

Viva a luta dos estudantes argentinos!


Há duas semanas os estudantes argentinos protagonizam uma grande luta em seu país. A mobilização contra a precarização da educação no país começou com os estudantes secundaristas e já tem a adesão dos universitários.

O motivo fundamental que fez a juventude argentina sair às ruas e radicalizar a luta com as ocupações foi a terrível condição física dos prédios públicos que abrigam as escolas secundaristas e os prédios da Universidade de Buenos Aires (UBA).


A luta se enfrenta diretamente com o governo de Cristina Kischner que apesar das propagandas - em cada obra pública, há uma grande placa com o nome da presidenta e um símbolo de seu governo dizendo "Argentina para Todos" - é a grande responsável por essa situação, mantendo o investimento em educação completamente escasso.


Cristina Kischner também é responsável pela manutencao da LES (Lei da Educacao Superior), que foi sancionada pelo governo Menem, em 1995. Segundo esta lei, o investimento nas Universidades se darao com base na produtividade da mesma e quem avaliaria esta produtividade seria uma comissaum composta por representantes do governo. A Lei também permite que haja convênios entre as universidades e instituicoes privadas interessadas no desenvolvimento de determinadas pesquisas.


Além das diversas iniciativas de solidariedade, a ANEL está acompanhando de perto essa grande luta. Camila Lisboa, estudante de Ciências Sociais da Unicamp e membro da Comissão Executiva Nacional da ANEL está na Argentina e conta diariamente passo a passo dessa grande mobilização!

Veja mais informações sobre da luta dos argentinos aqui e aqui!

Qualquer semelhança não é mera coincidência!

Há pouco mais de um ano...



Esse vídeo foi exibido pela primeira vez na primeira Assembleia Nacional da ANEL, realizada nos dias 12 e 13 de setembro, na sede do DCE da USP. É um breve relato de um dos maiores eventos do movimento estudantil brasileiro: o Congresso Nacional de Estudantes, que contou com a participação de cerca de 2000 estudantes de todas as partes do país e fundou a ANEL.

Acima de tudo, o vídeo é também um convite ao conjunto do movimento estudantil para vir construir com a gente os próximos capítulos da história de luta dos estudantes brasileiros.

E agora é caminhar em direção ao 1ª Congresso Nacional da Anel!

sábado, 18 de setembro de 2010

Enquanto isso, nas Federais...

As Reitorias continuam seguindo cada um dos mandamentos apresentados!
E qualidade no ensino que é bom...

PS - Reparem na mão divina com 4 dedos. :)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

CEB discutirá falta de professores na UFC!

Está convocado um Conselho de Entidades de Base (reunião de CA's, DA's, COREU, DCE e estudantes) para o dia 18/set, sobre as eleições para a diretoria da entidade, assim como para discutir e encaminhar sobre a falta de professores na nossa universidade.
Uma importante oportunidade para iniciarmos de forma ampla a Campanha pela Qualidade de Ensino!

Conselho de Entidade de Base da UFC
Dia: 18/09, sábado
Horário: às 14h
Local: Sede do DCE Benfica (em frente à Praça da Bandeira)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Construamos a Campanha pela Qualidade de Ensino na UFC!


No VI CEUFC um bom número de estudantes pôde debater sobre como anda a UFC (e além da UFC também). Como forma de efetivar a luta pelas diversas demandas nos diferentes cursos, tivemos aprovada a seguinte proposta:

"O VI CEUFC SE COLOCA FAVORÁRIO À CONSTRUÇÃO, NESTE 2º SEMESTRE, DE UMA CAMPANHA PELA QUALIDADE DE ENSINO, NA QUAL SE CONTEMPLE AS LUTAS NOS CAMPI DA CAPITAL E INTERIOR PELAS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA TERMOS QUALIDADE DE ENSINO, COMO PROFESSORES EFETIVOS E ASSISTENCIA ESTUDANTIL PLENA (EM SEUS DIFERENTES ASPECTOS)."

Nós que construímos a Anel fizemos uma reunião ampliada na qual debatemos os problemas da UFC e de outras Universidades e esc olase reafirmamos a importância de construção da Campanha pela Qualidade de Ensino, em unidade com todos e todas que se dispuserem a fazê-lo.

A partir dessa discussão, tivemos o informe de movimentações que foram iniciadas na Geografia, devido à falta de professores.

Infelizmente, temos a clareza de que a falta de professores não é um problema só da geografia, mas algo que afeta diversos cursos e se materializa na falta de professores para diversas disciplinas, na demora na oferta de disciplinas (algumas sendo ofertadas somente de ano em ano, por exemplo), e, em última instância, na dificuldade para que os estudantes podem ter/concluir um curso com qualidade!

Outra questão também é a importância de termos a contratação de professores EFETIVOS, já que os professores substitutos são contratados com condições ainda mais precárias de trabalho, não tendo assim as condições para ensinar com qualidade, muuito menos para se voltar para pesquisa e extensão!

Enfim, diante de todo esse quadro, resolvermos fazer o convite a todos os estudantes, coletivos, etc a se somarem nesse processo de construção!

Construamos a Campanha pela Qualidade de Ensino na UFC!
-Quero me formar; Professor efetivo JÁ!

Escolas do Ceará não atingem nível adequado para Ensino Médio


(Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=851636)

Segundo o Spaece, 45,3% dos estudantes avaliados não têm domínio sobre as quatro operações matemáticas
Segundo dados do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece) 2009, divulgados ontem pela Secretaria de Educação Básica do Estado (Seduc), das 482 instituições estaduais avaliadas em todos os municípios, nenhuma escola atingiu o índice adequado. Na avaliação de matemática, por exemplo, apenas duas instituições chegaram à média intermediária e, na língua portuguesa, somente 15 instituições obtiveram esse índice.

Em relação aos estudantes, os resultados também não são animadores. Para se ter uma ideia, 45,3% atingiram o nível muito crítico, ou seja, não têm o domínio sobre as quatro operações matemáticas, e somente 4,7% apresentaram o nível adequado. Em relação à língua portuguesa, 38,6% dos alunos avaliados só leem frases curtas na ordem direta e não sabem desenvolver textos simples. Apenas 5,9% dos estudantes atingiram o índice adequado na avaliação.

14,8% dos alunos desistem de estudar
As condições socioeconômicas, a inserção prematura no mercado de trabalho e a falta de incentivo da família são fatores que, segundo a secretaria de Educação do Ceará, Izolda Cela, colaboram para o grande número de alunos que abandonam a sala de aula antes de concluir o curso. Conforme dados da Seduc, no ano passado, 14,8% dos estudantes do Ensino Médio desistiram de estudar.

--

Não é por acaso que apenas cerca de 13% da juventude consegue chegar ao Ensino Superior...!

E o Novo Enem, diminui as disparidades entre as escolas públicas e as particulares?
Facilita pra quem??


Debate alternativo entre presidenciáveis


Furando o bloqueio da mídia tradicional, o jornal de esquerda “Brasil de Fato” promoverá um debate presidencial, cujo intuito é o de abrir espaço sobretudo às candidaturas de esquerda que sofrem boicotem dos principais veículos de comunicação do país. Além de Dilma Roussef (PT) e Marina Silva (PV), que gozam do status de “grandes candidatas”, foram convidados pelo jornal Plínio Arruda Sampaio (PSOL), Zé Maria (PSTU), Ivan Pinheiro (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO).

O debate será realizado no dia 21 de setembro, às 21h. Segundo o próprio jornal, “a atividade terá também um caráter de ato político, com o objetivo de denunciar a falta de democracia do atual processo eleitoral, uma vez que a mídia corporativa adota critérios arbitrários para excluir candidaturas da sua cobertura. Portanto, o debate é na prática, um protesto contra o atual sistema eleitoral e midiático”.

A ANEL, que está realizando debates eleitorais em escolas e universidades de todo o Brasil, apóia e divulga essa iniciativa.

Confira AQUI a convocatória do debate!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Enquanto isso...


o pessoal da Educação Física da UFRGS luta por paridade, conforme manifesto abaixo:

(discutam nas suas entidades para fortalecermos a luta dos companheiros da ESEF/UFRGS!)


MANIFESTO PELA PARIDADE

Às vésperas das eleições no Brasil, onde 35 milhões de jovens devem ir as urnas e seu voto terá o mesmo peso e poder de decisão do que de qualquer outra pessoa do Brasil, sendo ela deputada, médico, presidente ou até mesmo professor universitário, os professores da Escola de Educação Física (ESEF) da UFRGS, referendados por uma portaria da direção, nomeiam 3 professores para construir o novo currículo. Na portaria 005 de 2010 a direção afirma que a representação dos estudantes não aceitou o convite para participar da comissão. A direção omite, no entanto, em sua portaria, o fato de que foram esgotadas todas as tentativas de negociação e a direção não aceitou, de forma alguma, uma comissão paritária, com o mesmo número de professores e estudantes. Nós que abaixo assinamos esse manifesto, repudiamos a atitude anti-democrática dos professores da ESEF e principalmente da direção da ESEF que emite a portaria e omite os reais motivos da não participação do estudantes.


Segundo programa votado no CNE, a Anel se coloca a favor de:

"Eleições diretas e paritárias para Reitor e todos as instâncias das Universidades! Fim da lista tríplice! Paridade nos órgãos colegiados Já!"

Provavelmente a entidade assinará o manifesto. :)


--


(e por falar em falta de democracia nas Universidades...)

não muito distante da UFRGS...

Estudantes ocupam reitoria da UFCSPA!

70 estudantes de Medicina ocuparam hoje (6), desde as 16h, a Reitoria da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). A principal reivindicação é um novo espaço para o centro acadêmico, demolido pela direção da Reitoria para a construção de um prédio no início deste ano.
O grupo está alojado o quinto andar do prédio principal da faculdade de forma pacífica, de acordo com o estudante de Medicina Rodrigo Ferrari Zeni "Tínhamos um espaço de 100 metros quadrados no prédio antigo, demolido no início deste ano. Agora, a sala provisória tem dois metros quadrados. Queremos um local adequado para nossas atividades", afirma.

(Notícia aqui.)


"Neste momento solicitam-se moções de apoio e divulgação em relação a esse fato absurdo que encontraram na UFCSPA: a falta do direito concreto de o movimento estudantil se organizar em uma sede!!!
Vamos mostrar nacionalmente que não há espaço para esse tipo de atitude que remonta os tempos da ditadura militar!"


Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu?


Pra não esquecer...


O GT de Opressões da Anel-CE convida:
Roda de conversa sobre opressão aos LGBT
e a (in)visibilidade lésbica

AMANHÃ, QUINTA (09/09) 17:30

no Bosque Moreira Campos (Bosque da Letras) – UFC (CH1)

até lá! :)


Link para baixar o cartaz AQUI.


Sonho impossível, o nosso?


Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível

Negar quando a regra é vender


Sofrer a torutura implacável

Romper a incabível prisão

Voar num limite improvável

Tocar o inacessível chão

É minha lei, é minha questão


Virar esse mundo

Cravar esse chão

Não me importa saber

Se é terrível demais

Quantas guerras terei que vencer

Por um pouco de paz


E amanhã, se esse chão que eu beijei

For meu leito e perdão

Vou saber que valeu delirar

E morrer de paixão

E assim, seja lá como for

Vai ter fim a infinita aflição

E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão


(Chico Buarque)